domingo, 25 de agosto de 2013

Autismo e suas implicações severas no comportamento, comunicação e interação

    A criança autista e seus familiares podem ser ajudados a evoluir através deste  sistema de educação especializado em trabalhar as capacidades e as dificuldades destas crianças.

Escrevo aqui para Você pai, mãe... que pacientemente (ou as vezes nem tanto) recolhe todas as roupas que seu filho tirou dos armários, não ousa tirar um objeto que está no quarto dele do lugar, vê as luzes do seu quarto serem acesas e apagadas 10 vezes. Para você, que as vezes  é excluída de alguns círculos sociais porque seu filho não se comporta de acordo, troca fraldas durante mais de uma década, vira especialista em dinossauros e alguns desenhos animados. Tenta explicar para quem queira ouvir que não trocaria esta criança por NENHUMA OUTRA desse mundo…Parabéns: você conseguiu aprender o sentido do VERDADEIRO AMOR INCONDICIONAL.   
As crianças com autismo apresentam dificuldades de percepção, compreensão e comunicação. Todos os alunos têm potencial para desenvolver e melhorar suas habilidades. Do individuo com deficiência intelectual mais grave, da criança não verbal com problemas de higiene e agressão até aquele com alto nível funcional que pode ler,  escrever e desempenhar seu papel de cidadão na sociedade. 
     Nas fotos acima podemos ver crianças autistas sendo atendidas em uma sala TEACCH.  O  TEACCH é um programa estruturado que combina diferentes materiais visuais para organizar o ambiente físico através de rotinas e sistemas de trabalho, de forma a tornar o ambiente mais compreensível, esse método visa à independência e o aprendizado.
      Isoladas num mundo particular de difícil acesso, com hábitos restritos, ritualizados e repetitivos, as crianças que desenvolvem autismo são corriqueiramente vistas como estranhas e alheias a tudo e a todos. O que poucos sabem é que estes indivíduos são dotados de talentos e habilidades singulares.
     Caracterizado por um conjunto de sintomas que afeta a socialização, a comunicação e o comportamento, o transtorno afeta, sobretudo, a interação social desses indivíduos.
     Sua manifestação é mais comum no sexo masculino do que no feminino. No entanto, apesar de sua prevalência, o tema permanece nebuloso para a maior parte da sociedade, e muito do que se imagina é fruto de preconceitos e mitos.
     Para se estabelecer uma relação verdadeira com a criança com autismo temos que nos abrir para uma nova forma de entendimento, que inclua novos sinais e significações que sejam compreensíveis para ela. E nessa concepção somos nós que temos que aprender uma nova linguagem para que possamos adentrar neste mundo tão singular.

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