terça-feira, 10 de julho de 2012

Xadrez para Alunos com Necessidades Educativas Especiais



Sabemos que a arte de jogar xadrez estimula atividades intelectuais, impulsiona a imaginação, desenvolve a memória, a capacidade de concentração, a velocidade de raciocínio e ainda desempenha um importante papel socializante por ensinar a lidar com a derrota e a vitória, mostrando conseqüências de atitudes displicentes, levando ao hábito de refletir antes de agir. Como estimular tudo isso em crianças com  necessidades educativas  especiais?

Os alunos especiais são dotados de rara sensibilidade, sendo verdadeiros, sinceros e puros, porque agem sempre com o coração. Enfrentam os obstáculos e dificuldades de suas deficiências porque não enxergam o preconceito.A partir dessas análises, estou procurando utilizar  uma didática especial  com esses seres tão especiais. Procuro relacionar o jogo a  situações lúdicas, motivadoras e criativas.Aos poucos, meus alunos estão criando estratégias, armando jogadas, fascinados com o universo do xadrez.As inteligências que o xadrez desenvolve  estão despertando nos alunos capacidades e potencialidades...Fica aí então a experiência, o empenho, o carinho e a certeza de que nada é absolutamente difícil... BASTA QUERER...  ACREDITAR... E FAZER!


Izilda Rodrigues


Educação Especial na prática Inclusiva


A escola como espaço de Todos e para Todos, deve priorizar alternativas de acesso e permanência, proporcionando às crianças possibilidades de aprendizagem. 
 Essas possibilidades advêm da superação de     barreiras no cotidiano escolar.  Na maioria das vezes as crianças com necessidades educativas especiais enfrentam várias dificuldades em ingressar na rede regular de ensino devido à rejeição das escolas, à incapacitação dos profissionais da área e outros fatores que demonstram ainda haver um longo caminho a percorrer na educação inclusiva. Os alunos com necessidades educativas especiais decorrentes de deficiências sensoriais, motoras ou psíquicas apresentam um série de peculiaridades que incidem em seu processo de desenvolvimento pessoal e que é preciso conhecer a fundo para ajustar a resposta educativa e proporcionar-lhes as ajudas necessárias. Falar sobre eles é fácil. Conviver com eles é prazeroso. Basta apenas estar “despido” de pré-conceitos socialmente estabelecidos.
     Por minha convivência diária com pessoas com  necessidades especiais, posso afirmar que eles estão muito à frente do “nosso tempo”.Eles não visam a “modelos sociais” e já trazem consigo o respeito ao ser humano. Eles têm a sensibilidade de descobrir que no outro há dignidade humana. Eles não têm pressa. Talvez, porque ao nascer, eles já (na sensibilidade que lhes é peculiar) perceberam um “NÃO” da vida. E que maravilha, na sua inocência não se deixaram abalar...E dia a dia eles vão driblando as dificuldades com paciência, porém com muita autenticidade. É como se a vida fosse um grande quadro de mosaico. Não existem erros. Apenas acertos. Só é preciso juntar as partes, pois quando as partes se juntam percebe-se que sozinhos não somos ninguém. Com eles é que seremos verdadeiros seres humanos inclusos em um mundo menos mesquinho, hipócrita e capitalista.




Para conferir a reportagem, acesse o link abaixo.. 


Izilda Rodrigues