O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os
cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de
qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da
escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das
diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os
que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de
aprender e de construir.
Fala-se aqui de uma
escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação
inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada
aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de
valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma
diversidade na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino
aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo
que seja incluído neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos.
Esta motivação será fator determinante para que ocorra a aprendizagem da
criança especial. A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de
sala de aula traz questões de ordem afetiva, emocional, motora, cognitiva,
física e de relação pessoal.
Aprender é uma tarefa
árdua, na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é conhecido. A
qualidade da intervenção do professor sobre o aluno ou grupo de alunos, os materiais
didáticos, horários, espaço, organização e estrutura das classes, a seleção de
conteúdos e a proposição de atividades concorrem para que o caminho a ser
percorrido pelo aluno seja de
sucesso ou não.
É preciso dar sentido
aos conteúdos buscando sempre práticas pedagógicas criativas, estimulando,
respeitando o ritmo da criança fazendo com que a deficiência não determine até onde
a criança pode chegar.
No início de 2010 me vi
a frente de um desafio na Escola M. Levindo Mariano, assumir uma turma de 3°
ano 100% homogênea. Todas as crianças com Necessidades Educacionais Especiais, com um histórico de repetência e muita indisciplina. Lembrando que o termo NEE não está ligado especificamente a deficiências e sim a problemas de aprendizagem.
Procurei a princípio
ganhar a confiança dos alunos, fiz com que eles entendessem o real motivo de estarmos
ali. Fiz um propósito em meu coração de fazer a diferença para aquelas
crianças! Procurei trabalhar com uma metodologia diferenciada. E quando a gente acredita
no que faz podemos ter a certeza de que tudo dá certo. A turminha foi um
sucesso, sendo que foi respeitado o rítmo e potencialidades de cada um dos educandos,,.
Izilda Rodrigues
Izilda Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário