domingo, 27 de maio de 2012

Analisando e compartilhando boas experiências...

O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir.
            Fala-se aqui de uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter segregacionista, de modo que seja incluído neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Esta motivação será fator determinante para que ocorra a aprendizagem da criança especial. A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de sala de aula traz questões de ordem afetiva, emocional, motora, cognitiva, física e de relação pessoal.
            Aprender é uma tarefa árdua, na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é conhecido. A qualidade da intervenção do professor sobre o aluno ou grupo de alunos, os materiais didáticos, horários, espaço, organização e estrutura das classes, a seleção de conteúdos e a proposição de atividades concorrem para que o caminho a ser percorrido pelo aluno seja de
sucesso ou não.
            É preciso dar sentido aos conteúdos buscando sempre práticas pedagógicas criativas, estimulando, respeitando o ritmo da criança fazendo com que a deficiência não determine até onde a criança pode chegar.
            No início de 2010 me vi a frente de um desafio na Escola M. Levindo Mariano, assumir uma turma de 3° ano 100% homogênea. Todas as crianças com Necessidades Educacionais Especiais,  com um histórico de repetência e muita indisciplina. Lembrando que  o termo NEE não está ligado especificamente a deficiências e sim a problemas de aprendizagem.
            Procurei a princípio ganhar a confiança dos alunos, fiz com que eles entendessem o real motivo de estarmos ali. Fiz um propósito em meu coração de fazer a diferença para aquelas crianças! Procurei trabalhar com uma metodologia diferenciada. E quando a gente acredita no que faz podemos ter a certeza de que tudo dá certo. A turminha foi um sucesso, sendo que foi respeitado o rítmo e potencialidades de cada um dos educandos,,.


  Izilda Rodrigues



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