domingo, 4 de novembro de 2012

As Pessoas com Necessidades Especiais e o processo de Inclusão

Brendaw adora jogar sinuca... e muitas outras coisas mais...

Cheio de charme e elegância!!!


Luiz adora participar de todos os eventos...

Eu e Paulo Henrique...esse menino é nota 1000!


Percorrendo a história da humanidade, verificamos que as pessoas com necessidades especiais têm sido discriminadas pela sociedade, que as julgava improdutivas e incapazes para desempenhar funções na vida social, o que contribuía para excluí-las da sociedade. Porém, na última década, verificamos que no Brasil essa área tem sido demarcada por uma série de iniciativas governamentais relacionadas à educação. Trata-se de uma mudança de perspectiva do trabalho escolar, na medida em que procura atender a todos os alunos, buscando criar condições para que construam sua autonomia a partir do domínio do ambiente físico e social. Isso impõe respeito e cria espaço para todos. Implica ainda traduzir as obrigações que garantam a igualdade de oportunidades para assegurar que as pessoas com necessidades especiais tenham os mesmos direitos e obrigações das demais.

Em síntese, posso arriscar a dizer que a inclusão é um processo emergente e cabe à escola, ao estado e à sociedade buscar novas formas de encarar a realidade e transformá-la de maneira consciente. Além disso, a verdadeira inclusão escolar e social implica, essencialmente, a vivência de sentimentos e atitudes de respeito ao outro como cidadão.

Diante do que disse, fica clara e urgente a necessidade de nós, professores, repensarmos nossa prática em relação aos conteúdos tratados em nossas aulas. No que diz respeito ao processo de inclusão das crianças com necessidades especiais no ensino regular, ainda temos um caminho a percorrer, pois o preconceito ainda está muito presente em nossa sociedade.

Mais do que mudança física e arquitetônica, é preciso haver mudança nas atitudes, nos sentimentos, nas famílias, nas escolas e nos governos. A inclusão não se dá de forma isolada. Ela precisa de parcerias para acontecer. Não restam dúvidas de que a inclusão é um desafio, já que se trata de um paradigma de pensamento e de ação pois, que se trata da inclusão de todos os indivíduos na sociedade, na qual a diversidade deve tornar-se uma norma e não uma exceção. O caminho não é certamente um dos mais fáceis. Mudanças dessa natureza não são feitas sem resistência, mas é o único caminho para uma prática social verdadeiramente democrática. Esta é a minha bandeira e pouco a pouco vamos vencendo...

 Izilda Rodrigues



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